O número de pessoas que realizaram mudança de sexo em cartório cresceu quase 3.000% nos últimos cinco anos. A ação foi permitida no Rio de Janeiro em 2018.
Para fazer o registro, não há necessidade de procedimento judicial, nem comprovação da cirurgia, conhecida como transgenitalização.
A psicóloga Luana Souza, de 33 anos, iniciou o procedimento no cartório em janeiro de 2018. Ela explica como funcionou o processo.
“Eu encontrei apoio na defensoria pública do Rio de Janeiro, em uma coordenação chamada Nudiversis, que cuida dos direitos das pessoas LGBT. Eles contam com uma equipe multidisciplinar, com psicólogo, assistente social… Eles produzem documentos técnicos para as ações judiciais, e aí eles encaminham para a defensoria pública. Depois de um tempo, o nosso documento é deferido, e a gente já pode ir no cartório para fazer a entrada nas documentações, totalmente isento de taxas para a mudança do sexo nos nossos documentos”
Fonte: Band