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Roberto Dinamite: Arpen/RJ faz uma homenagem a um dos maiores atletas futebolísticos de todos os tempos

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Após lutar contra um câncer no intestino, o maior ídolo do Vasco faleceu no fim de 2022 deixando órfãos muitos cruzmaltinos

 

Nascido no dia 15 de abril de 1954 em Duque de Caxias, uma das maiores cidades da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro, Carlos Roberto de Oliveira nem sempre foi Dinamite, mas o apelido veio aos 17 anos, apenas dois anos após seu o primeiro teste em São Januário.

 

Uma manchete do saudoso Jornal dos Sports noticiava o golaço do jogador no Maracanã contra o Internacional (RS) em cima do goleiro Gainete: “O garoto Dinamite explode o Maracanã”, estampava a capa. Aparício Pires e Sérgio Cabral Pai foram os responsáveis pelo codinome que será sempre lembrado pelos torcedores do Vasco.

 

Além de ser considerado o maior artilheiro do time carioca, Dinamite também foi por duas vezes presidente do clube, entre 2008 e 2014. Seu falecimento se deu devido um câncer de intestino que se agravou nos últimos meses. O atleta já travava uma batalha contra a doença desde 2021. Cedo, ainda aos 12 anos, o Calu, como era conhecido no bairro de São Bento onde morava, já demonstrava sua intimidade, talento e predisposição a ser artilheiro ao tocar a bola durante as partidas que ensaiava no Esporte Clube São Bento, quando era titular do time do bairro.

 

Em 1969 a coisa ficou séria. Calu foi convidado a treinar nas categorias de base do time cruzmaltino. Logo depois, já estava jogando na equipe juvenil, e em pouco mais de um ano no clube, já anotava mais de 46 gols. Daí em diante, seu saldo de gols foi só aumentando. No Campeonato Carioca de Juvenis em 1970, ele foi o artilheiro vascaíno tendo feito dez gols, foi quando nascia “Dinamite”. No mesmo torneio do ano seguinte, foi mais longe foram treze gols. Em 1971, durante a disputa do Brasileirão, o ídolo já era apontado como a esperança da equipe.

 

Os anos seguintes foram de consagração e de muito amor a um único time, raridade no meio futebolístico com tantas negociações entre atletas e clubes. No legado de Dinamite está incluído um saldo 708 gols em 1.110 jogos pelo Vasco. O primeiro de muitos capítulos marcantes do ídolo com a camisa cruz-maltina foram os 190 gols marcados no Campeonato Brasileiro, marca inédita e ainda inalcançada por qualquer outro jogador brasileiro.

 

Pela Seleção Brasileira, um show de gols: 26 no total. Foi titular e artilheiro em 1978 na Copa da Argentina e da Copa América em 1983.

 

Dinamite também teve passagens pelo Barcelona, Portuguesa e pelo Campo Grande, até o encerramento de sua carreira em 1993, após jogar pelo Vasco em um amistoso contra o La Coruña, da Espanha, no Maracanã. À frente da presidência do seu clube do coração, Roberto passou por altos e baixos entre 2008 e 2014, mas nunca deixou de ser o ídolo do time. Em outubro de 2021, São Januário recebeu um monumento em sua homenagem: uma estátua em bronze, que inaugurou em 28 de abril de 2022, em meio a uma grande festa.

 

Após se submeter a um longo tratamento para um câncer de intestino, o  ídolo dos cruzmaltinos faleceu no dia 8 de janeiro deste ano. Dinamite, que era divorciado, faleceu no Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, e teve seu registro de óbito realizado no 12o Registro Civil de Pessoas Naturais. Em seu registro de óbito consta como causa do óbito, “Sepse – Neoplasia Maligna do Cólon – Carcinomatose Peritoneal”, o que indica que a doença teve origem no intestino, mas já teria se espalhado em forma de metástase para o peritôneo, membrana que envolve o abdômen.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação – Arpen/RJ

 

 

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